Quando a comunidade da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos chega na igreja é acolhida pela estátua de São Vicente Pallotti. Instalada no pátio, a estátua estava sofrendo com a ação do tempo, a pintura estava descascando e carecia de um cuidado especial. Coube aos talentosos artistas da Dominus Art, Walfrido Soares Barbosa e Sandro Rocha Silva, trazer de volta o vigor juvenil de São Vicente Pallotti.

Foram três semanas de trabalho para restaurar a estátua. A reinauguração foi no dia 24 de janeiro com um apelo ao apostolado. O pároco padre Bruno Áthila abençoou a imagem. A solenidade fez parte das celebrações pelo Dia de São Vicente Pallotti, comemorado no dia 22 de janeiro.

A escultura é uma cópia da estátua doada, em março de 1935, pela fiel Fanny Barnewitz, de Porto Alegre (RS), para o Colégio Cristo Rei, de Jacarezinho, na Festa de São José. A instituição de ensino mantida pelos palotinos teve um papel importante no fomento da vocação palotina na região. Atualmente a estátua original está no Seminário Mãe Divino Amor, em Curitiba.

O São Vicente Pallotti da Rainha dos Apóstolos foi inicialmente instalado em frente ao Colégio Delta (atual Portinari), ao lado da igreja. “A imagem ficou abandonada e foi profanada, até que o padre José (pároco José Alves de Souza 2009-2015) decidiu trazê-la para dentro do pátio da igreja”, conta padre Antônio Fiori, vigário.

Padre Fiori destaca que um dos diferenciais desta estátua é que retrata São Vicente Pallotti jovem. “A originalidade é retratar Pallotti jovem, dá para ver a cabeleira dele”, ressalta o sacerdote. São Vicente Pallotti segura o santinho “a Mãe do Divino amor”.

A vida de São Vicente Pallotti

Vicente Pallotti nasceu no dia 21 de abril de 1795, em Roma, antiga capital do Império Romano e Centro Universal do catolicismo. Tinha orgulho dessa sua origem e tirou dela motivos eficazes para sua vida e apostolado. Seus pais eram Pedro Paulo Pallotti e Maria Madalena Rossi. Eles gozavam de algum bem estar econômico, mas a sua verdadeira riqueza era a fé cristã vivida de maneira sincera. Desde a infância, Vicente sentiu-se chamado para a dedicação exclusiva a Deus. Quis, primeiro, entrar na Ordem dos Capuchinhos, mas sua constituição física débil o impediu. Resolveu assim entrar para o clero diocesano de Roma, obedecendo a um conselho de seu diretor espiritual. Recebeu uma formação aprimorada nas ciências humanas, na filosofia e na teologia.