A família Rainha dos Apóstolos têm inúmeras mães, que assim como Maria, deram o seu sim a Deus e ajudam na concretização das obras do Senhor. Mães, que pelo seu exemplo de devoção, inspiram os filhos a seguir seus passos na fé. Mães, que fazem da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos seu lar. Mães como Ilda Gonzaga, de 73 anos, e Maria José Prado Lone, 64.

 

“A semente que semeei cresceu e frutificou”

“A Rainha é a continuação da minha casa, do meu lar, da minha família”. Assim Ilda descreve a sua relação com a paróquia. Ela começou a frequentar a Rainha quando era criança. Fez a Primeira Eucarística, a Crisma, se casou, batizou os filhos e os viu casarem na igreja. “Eu vi tijolinho por tijolinho da igreja”, contou.

Mãe de três filhos – uma falecida -, avó de quatro netos e bisavó, Ilda foi catequista por 20 anos. Ela e o marido, Paulo, foram o casal piloto da Catequese, na época do padre Chiquinho. “Dávamos catequese para os pais dos catequizandos. Foi uma época muito boa”, recordou. Ela conta que na primeira vez que foi dar a comunhão tremia tanto que ficou com medo de que a calça caísse.

Ela lembra que foi importante o apoio que recebeu do padre e da comunidade quando perdeu a filha. E o orgulho que sente ao ver os filhos participando da igreja, mesmo em outra comunidade. “Eles moram em outras comunidades e trabalham nas pastorais. São ligados a igreja. A semente que semeei cresceu e frutificou”, disse.

 

Maria José, a mãe acolhedora

 

Quem chega para participar do Grupo de Oração da Paz é sempre recebido pela Maria José Prado Lone com um sorriso e um abraço. “Deus me concedeu o dom da alegria. Sinto muito o amor de Jesus e ele transborda. Não dá para ficar só comigo”, explicou.

Ela participa da Rainha dos Apóstolos há mais de 40 anos. Ela se casou na igreja, foi catequista por sete anos e há quase 20 anos é serva do GO da Paz, no Ministério da Intercessão.  Os cuidados com a família – ela tem três filhos e duas netas -, principalmente com a sogra que morava com ela não permitiam um envolvimento maior nas pastorais, mas sempre que podia estava à disposição da igreja.

Ela e o marido participaram do ECC (Encontro de Casais com Cristo) e da Formação de Noivos. “Não podemos abraçar meio mundo, mas se você participa de pastoral bem participada já está bom”, comentou. Quando ela soube que havia um grupo de oração que se reúne a tarde sentiu isso como um chamado de Deus.