O padre Antonio Fiori fez uma homenagem  a São Bento José Labre, durante a missa solene dedicada a São Vicente Pallotti, no dia 22 de janeiro. Assim como Pallotti, Labre também se dedicou a caridade. Ele era conhecido como  “andejo” ou “o vagabundo de Cristo”.

É bem provável que muita gente tenha voltado as costas para José Labre, na época, por ele ter feito a opção de viver com moradores de rua e não ser muito chegado à higiene pessoal. Labre, também chamado de peregrino-mendigo, conheceu inúmeras igrejas e santuários durante os anos que viveu na Itália. Dedicava várias horas por dia à oração e era de uma pureza de coração extraordinária.

José Labre e Vicente Pallotti viveram quase que na mesma época. Labre nasceu na França em 1748, foi para a Itália em 1770 e morreu em 1783, aos 35 anos. Pallotti, por sua vez, nasceu em 1795 e morreu no dia 22 de janeiro de 1850, aos 55 anos. Ele tinha uma grande afeição pelo menos favorecidos. Tanto que sua morte foi causada por uma pneumonia que contraiu após dar seu agasalho a um morador de rua durante uma noite fria em Roma.

O padre Fiori disse em sua homilia que  “o Espírito Santo quis que eu visse São Vicente Pallotti com os olhos de São Bento Labre”, afirmou em sua homilia. Ele e recordou uma frase de Bento de Labre e que sempre era citada por Pallotti. “Talvez eu não saiba nada de Deus, mas sou maravilhado por Ele”.

Pallotti criou o lema “reavivar a fé e reacender a caridade”, que serve de orientação para a comunidade palotina hoje espalhada por todos os continentes. A questão da caridade foi tão marcante na preparação litúrgica que até a leitura “excelência da caridade”, extraída da carta de São Paulo aos Coríntios, foi incluída na celebração.

Bento Labre foi canonizado em 1883 pelo Papa Leão XIII e São Vicente Pallotti em 1963, pelo Papa João XXIII.