A Pastoral da Saúde abriu a campanha do Novembro Azul com uma missa no dia 3 de novembro. O mês é dedicado à conscientização sobre a importância de fazer o exame de próstata a partir dos 40 anos. A missa foi celebrada pelo nosso vigário padre Pedro Ramos de Faria.

Foram vendidos lenços que foram doados durante o ofertório ao Hospital do Câncer de Londrina. O paroquiano Paulo Gonzaga, 77 anos, deu testemunho sobre a importância de fazer o check-up anual. Há cerca de 20 anos ele descobriu durante o exame uma anomalia na próstata. Em pouco menos de dois anos, o órgão aumentou de tamanho e o médico recomendou a retirada da próstata.

Gonzaga aconselhou os homens, principalmente os mais jovens, a deixarem a resistência de lado e fazem o exame. “O exame não fere a masculinidade e salva vidas”, disse.  De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima-se que em 2018 o Brasil terá 68 mil novos casos de câncer de próstata. É o segundo tipo de doença que mais mata os homens no país.

A pastoral também está organizando uma palestra sobre prevenção de câncer de mama, próstata e câncer infanto-juvenil no dia 18 de novembro, após a missa das 19 horas com os médicos Calebe Leal Faleiros, Lorena Martins e Lorraine Salles.

Faleiros orienta que o homem deve passar por consulta anual a partir dos 40 anos, conforme os sintomas apresentados. Pode ser toque retal e PSA – exame de sangue. Em pacientes que não têm histórico da doença na família, pode-se realizar consultas preventivas a partir dos 45 anos.

“Dificuldade de urinar, demora em começar e terminar a urina, sangue na urina, diminuição do jato urinário necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite são sinais e sintomas que podem estar presentes no câncer de próstata. Merecem, portanto, investigação com acompanhamento médico. Porém para confirmar o diagnóstico, somente por biópsia”, explica o médico.

Alimentação saudável, praticar atividades físicas, evitar abuso de álcool, não fumar, e controlar o peso corporal são dicas para prevenir a doença.  “O maior risco de portar a doença está entre homens com mais avançada idade, que apresentam pai ou irmão que tiveram câncer antes dos 60 anos, ou com obesidade ou sobrepeso”, disse o médico.

Ele enfatiza que o diagnóstico passa inevitavelmente pelo toque retal, apesar do preconceito ainda existente. “É parte fundamental do exame físico que pode alertar para a presença de alguma lesão suspeita. Com a distribuição de mais informação, o preconceito quanto ao exame pode diminuir”, afirma Faleiros.

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